Please Forgive Me
Por que eu estou assim? Por que me sinto assim?... Talvez seja essa culpa que me consome por dentro, essa dor que eu mesmo criei em meu peito no momento em que errei ao não deixar você partir...
Me perdoa por impedi-la de partir, perdoa por fazer-te sentir assim, perdoa por ser tão insistente, perdoa por ser tão bobo.
Algum dia talvez eu aprenda o que é perdoar, esquecer a dor que um dia alguém me causou, a sentar e ouvir o que essas pessoas têm a me dizer, por mais ferido e magoado que esteja, por mais difícil que isso possa ser. Talvez, aceitar possa ser uma saída para acabar de vez com essa dor, e com todo esse escárnio que vive dentro de mim. Talvez um dia eu possa reencontrá-la sem que esse sentimento que hoje assola o meu coração esteja presente entre nós, talvez eu possa olhar em seus olhos sem que as chamas do ódio se acendam, talvez minhas mãos parem de tremer, talvez meus lábios parem de tremular com ânsia de dizer o que já não consigo mais esconder, talvez eu consiga aquecer o meu peito ao invés de sofrer com o frio que o rasga em demasia.
Eu nunca quis que isso terminasse assim, eu nunca quis ter que dizer isto, eu nunca pude imaginar viver assim...
Desculpa.
Thomas fechou o livro onde havia exposto em tinta o que não conseguia – Ou não podia – dizer com palavras.
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